RURRENABAQUE

Rurrenabaque (260 metros acima do nível do mar) encontram-se as beiras do rio Beni onde terminam os Andes montanhosos e começam as planícies tropicais, é a porta da de entrada para a Amazónia, o ingresso ao mundo de natureza exótica e culturas vivas. Situa-se ao norte da Bolívia, na província de Jose Ballian no departamento de Beni, a 355 km de Trinidad.

É considerada a porta da Amazónia que abrange dois tipos de ecossistemas:

 As pampas do rio Yacuma: são terras baixas, com pouca vegetação, onde se pratica a pecuária extensiva. O Río Yacuma, localizado a poucos quilómetros da localidade de Santa Rosa e a três horas de carro de Rurrenabaque, concentra-se a floresta ciliar que abrange inúmeras espécies de aves, mamíferos e répteis. O Rio Yacuma e seus arredores são lar dos amigáveis golfinhos-de-rosa, lagartos, tartarugas e capivaras, macacos assobiando e uivando. Nos seus pântanos nas proximidades habita a anaconda ou sicuri, nesta área também pode encontrar uma variedade de aves como; o jabiru, a garça e os colhereiros, que se reúnem nas margens do rio para pescar.

Parque Madidi (selva): uma das reservas naturais mais importantes do mundo. Abrange mais de 1.000 espécies de pássaros, 300 espécies de mamíferos, répteis e uma extensa e variada vegetação. O Parque Nacional e a Área Natural de Manejo Integrado de Madidi possui uma área de 1, 895.750 hectares, com uma gama de pisos ecológicos que abrange uma fantástica diversidade de flora e fauna, é classificado pelo Jornal National Geographic como um dos 20 destinos turísticos mais importantes do mundo com a maior revelação biográfica e ecológica.
 

Fase Pré-Colonial.  Os moradores originais das terras baixas eram os grupos Tacana, Mosetene, T’siname e um pequeno número de Esse’eja, que moravam ao longo de muitos córregos e rios que fluem das colinas. Estes caçadores e coletores dependiam dos abundantes recursos naturais da Amazónia Boliviana e moravam em pacifica harmonia com a floresta

Fase Colonial: Os Exploradores europeus começaram a chegar a região no século XVI, atraídoS pelas histórias sobre a lendária cidade perda dos Incas: O grande Paititi, (a Cidade Dourada), dizia-se que foi construído em ouro, prata e pedras preciosas, incentivadas por depósitos encontrados nos arredores, entraram mais na zona, com a visão de conquistar suas riquezas e seus habitantes. No século VXII as ordens religiosas dos Jesuítas e os franciscanos haviam colonizado partes desta região e começaram a estabelecer povos e importar gado para suas fazendas. Rurrenabaque foi fundada em 1844, e seu nome incomum vem da frase Tacama "Suchenabaque" ou "lagoa de patos". Muitos colonos da Cordilheira dos Andes foram para esta região, quando este se tornou o centro principal de extração de quinino, usada para tratar a malária, então eles centraram-se sobre o boom da borracha, que durou até 1920.

Rurrenabaque na atualidade: no meados do século XX, o estabelecimento de escolas estáveis aumenta a degradação dos dialetos da cultura nativa da região de Rurrenabaque. Mesmo os T‘ t‘simanes que tinham resistido a colonização por séculos, estavam mais envolvidos na sociedade moderna, ao abrir novos caminhos entre Rurrenabaque e La Paz na década dos 80. Na década de 90 os direitos foram reconhecidos, bem como também a importância da conservação, pelo que se estabeleceu a Terra Comunitária de Origem Pilón Lajas e o Parque Nacional Madidi para proteger as culturas e a biodiversidade da região. Hoje em dia o ecoturismo contribui para esse esforço, pois seus visitantes descobrem e apreciam sua tradição cultural única e fornecem uma alternativa a exploração dos impressionantes recursos naturais da Amazónia boliviana.
 

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